Stiquifar avalia que Ouro Fino não tem respaldo legal para mudar data-base

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A diretoria do Stiquifar realizou assembleia geral com os trabalhadores da Ouro Fino para que pudessem apreciar e votar a proposta de reajuste salarial apresentada pela empresa. Na ocasião, a categoria demonstrou que estava bastante dividida e a proposta acabou sendo rejeitada pela maioria.

Os diretores não ficaram surpresos com o resultado da Assembleia, porque tinham ciência de que as cláusulas não eram atrativas para os trabalhadores, levando em consideração os resultados das demais negociações salariais firmadas com empresas do mesmo seguimento.

Pressão na categoria

Após a recusa da proposta de negociação salarial pelos trabalhadores, a Ouro Fino manifestou através do consultor de RH que iriam estudar a possibilidade de seguir a convenção coletiva de trabalho, com a finalidade de pressionar os trabalhadores.

O Stiquifar afirma que essa medida não tem respaldo legal, pois a data-base dos trabalhadores do setor químico e farmacêutico é março e não novembro, conforme entende a Ouro Fino. “Para realizar alteração na data-base dos trabalhadores é necessário a publicação de um edital, bem como consultar a categoria para saber se aprovam ou rejeitam a alteração”, pontua.

A diretoria avalia que a Ouro Fino está equivocada em relação a sua posição diante da recusa da proposta de reajuste salarial e espera que a empresa retome as discussões na mesa de negociação.