STF adia votação da revisão do FGTS para dia 13 de maio

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A ADIN 5090 (Ação Direta de Inconstitucionalidade), ajuizada  no STF ( Supremo Tribunal Federal), em Brasília,  está com julgamento previsto para o dia 13 de maio de 2021. “Todos devem ficar atentos, visto que o julgamento já foi adiado 4 vezes”

Vale lembrar que esta  ADIN visa definir se os depósitos nas contas do FGTS   (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) serão  atualizados com índice de correção monetária diferente da TR  (Taxa Referencial) fixada pelo Banco Central. ” Após o dia 13 de maio,  serão encaminhadas novas informações para os associados das entidades classista sobre o assunto”, garantem
É também importante destacar que a decisão desta ADIN 5090, ajuizada pelo Solidariedade, poderá ser aplicada e estendida para as contas de todos os trabalhadores brasileiros. Destacamos que todos os processos que discutem esta matéria, ou seja, a aplicação da TR como índice de correção monetária do FGTS  foram suspensos, e após a decisão do STF deverão voltar a tramitar.
Importante ressaltar que a Caixa Econômica Federal , como gestora do FGTS, já afirmou que a aplicação da referida taxa é feita conforme estabelece o artigo 17 da Lei nº 8.177/91. É sabido também, que já no que diz respeito ao ajuizamento de ações individuais na atual circunstância, (muitos escritórios estão afirmando ser esta uma condição para garantia do direito) cabe-nos alertar sobre a possibilidade de julgamento contrário, bem como dos riscos de condenação em honorários advocatícios e custas processuais.
STIQUIFAR – A diretoria do Stiquifar (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região) lamentou que mais uma vez, o STF tenha adiado uma decisão tão importante para os trabalhadores, que vem enfrentando uma grave crise econômica no país. “Sabemos que o tema é complexo, mas precisa ser votado. Agora, as centrais sindicais de todo o país vão agendar uma audiência para tratar deste assunto que é de extrema relevância para os trabalhadores brasileiros”, finaliza. 
 
Fonte: Informações da Força Sindical, STF e Stiquifar