A barragem em Araxá foi interditada pela Agência Nacional de Mineração (ANM). Segundo a ANM, 54 barragens de mineração no país não enviaram ou não atestaram a estabilidade até o dia 30 de setembro. A Mosaic se manifestou sobre o assunto.
Deste total, 19 ficam em Minas Gerais, sendo o estado com o maior número de interdições. A Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) é obrigatória para as 423 estruturas inseridas na Política Nacional de Segurança de Barragens e devia ser entregue até 30 de setembro.A DCE é elaborada pela própria empresa e precisa ser enviado à ANM duas vezes ao ano: do dia 1° ao dia 31 de março e de 1° a 30 de setembro.
Em setembro, a Mosaic informou ao MG2 que tinha voltado a operar em plena capacidade no Complexo de Mineração de Tapira, no Alto Paranaíba, após uma nova auditoria ser realizada no local. A mineradora conseguiu obter a Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) para a barragem BL1.
A empresa informou ainda na época que o Complexo Mineroquímico de Araxá também tinha retomado as operações após aprovação do licenciamento da barragem B6, obtida em julho.
Nota da Mosaic
Através de nota, a empresa informou nesta quarta-feira (9) que a barragem B1/B4 encontra-se interditada desde fevereiro de 2019 e deverá ser descomissionada, nos termos da legislação aplicável.
“O Complexo Mineroquímico de Araxá (MG) retomou suas operações no dia 5 de setembro após a aprovação da emissão da licença de operação da barragem B6, em julho. Todas as autoridades públicas envolvidas nesses processos foram devidamente informadas sobre o retorno integral das atividades e os funcionários seguem trabalhando normalmente”, diz a nota.
A Mosaic ressalta que as demais barragens de mineração da empresa receberam as Declarações de Condição de Estabilidade (DCE) após as novas auditorias realizadas em setembro, de acordo com as regras da ANM.
Finalizando a nota, a empresa reforçou que todas as medidas foram tomadas para garantir a segurança dos funcionários e da comunidade de forma responsável e transparente.